terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Depois das eleições: Ataque aos direitos trabalhistas. Mas afinal quem ganhou as eleições?





Nas eleições, Dilma adotou um discurso contundente contra os banqueiros e a favor dos trabalhadores. Depois das eleições nomeou um ministério que poderia ser muito bem nomeado por Aécio. Uma de suas primeiras medidas depois da reeleição foi atacar direitos históricos dos trabalhadores, o Seguro Desemprego e a Pensão por morte.

Foi um traço marcante da campanha de Dilma, o discurso de que o PSDB historicamente coloca nas costas dos trabalhadores os reflexos da crise econômica (o que é verdade), mas passada a campanha joga para o ar tudo que disse e inicia uma política de ataques aos direitos trabalhistas e privatização da Caixa Econômica Federal. Com isto, aplicando na prática tudo aquilo que Aécio queria aplicar, as chamadas: “medidas impopulares”.

Com objetivo de “equilibrar as contas” o novo ministro da fazenda Joaquin Levy, afirma que é possível economizar 18 bi por ano, tornando mais rígida  a distribuição dos seguros desempregos e pensões por morte. O período para receber o seguro desemprego passa a ser de 18 meses. Essas medidas expõem os trabalhadores em um período de reestruturação produtiva, onde está se demitindo milhares de trabalhadores para se recontratar outros com salários mais baixos.    

Essa medida de equilibro de gastos, na realidade, é uma desculpa para se retirar direitos trabalhistas, pois o rombo financeiro está em outro lugar. Tivemos obras da copa superfaturadas, a corrupção na Petrobras também deixa evidente o superfaturamento para alimentar a farra das grandes construtoras, principais corruptoras do país. E é claro, o governo brasileiro paga aproximadamente 45% do orçamento do país para Juros da dívida pública para grandes bancos.

Ou seja, o grosso do orçamento do país vai para o megaempresariado, já para o trabalhador vão as migalhas. Dilma, com seus ministérios e suas alianças com os empresários prepara um ano de muitos ataques para os trabalhadores. É preciso organizar a resistência, para derrotar os ataques do governo e impedir que a direita se fortaleça, pois ela tem o mesmo projeto para país.      

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