Em menos de um ano, o governo Sartori conseguiu unificar todos servidores contra sua política de arrocho. Conhecido nas eleições por dizer que seu partido era o “Rio Grande” e por fazer chacota do pagamento do piso salarial dos professores, quando mandou os educadores procurarem o piso no Tumelero (loja de material de construção), o governador iniciou o mandato aumentando seu próprio salário. Também foram sancionados os aumentos do vice-governador, dos deputados estaduais, dos secretários do Estado, desembargadores, conselheiros do Tribunal de Contas e procuradores do Ministério Público.
Já em julho deste ano, com a alegação de que o estado estava quebrado, atrasou e parcelou o salário dos servidores. Alguns dias depois dessa medida, nomeou 52 CCs. O governador já tinha nomeado quatro irmãos de deputados para os cargos de segundo escalão. Na prática, Sartori continua dando privilégios para os políticos e grandes empresários e atacando os servidores estatuais.
Mas os trabalhadores já deram a resposta, hoje, dia 18/08, milhares de servidores saíram às ruas: educadores, policiais militares e civis, bombeiros, técnicos, unindo os 40 sindicatos que representam os servidores estaduais. Todas as categorias aprovaram 3 dias de greve para pressionar o governo, e estão dispostas e entrar em greve por tempo indeterminado caso siga o arrocho salarial e os ataques do governo estadual.
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